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Ansiedade pode causar disfunção erétil, afirma especialista
Região
Publicado em 20/09/2017

Tratamento e uso de estimulante sexual devem ser feitos com acompanhamento médico

 

 Atualmente, a disfunção erétil ou impotência sexual, não é mais considerada um problema que acomete somente os mais velhos. Estima-se que mais de 25 milhões de brasileiros acima de 18 anos sofram com a disfunção erétil, que é a incapacidade do homem de manter a ereção adequada durante uma relação sexual. O urologista e cooperado da Unimed Catanduva, Dr. Augusto Frigieri Melo explicou que a impotência pode atingir homens desde o início da vida sexual. “Problemas do dia a dia, como estresse, podem ocasionar na disfunção e atrapalhar nas relações sexuais. A ansiedade também”, pontuou.

 O urologista recomenda que para evitar que o estresse atrapalhe na vida sexual do casal, é importante que haja uma preparação do ambiente. “Planeje uma viagem para relaxar ou deixe um ambiente mais íntimo para o casal. Além disso, o diálogo entre o casal é importante para evitar ansiedade e resultar em cobranças e expectativas”, disse.

 De acordo com o Dr. Augusto, a disfunção erétil pode se desenvolver de forma psicogênica, quando ocorre desde o início da vida sexual, ou orgânica, em pessoas com mais de 40 anos. O tratamento pode ocorrer com medicamentos por meio de acompanhamento médico e sessões com psicoterapeutas.

 O diagnóstico é feito após exames que constatam problemas que podem acarretar na disfunção. Ainda segundo o urologista, a ansiedade em homens mais jovens é uma das principais causas. Doenças como diabetes, colesterol alterado, pressão alta e remédios para tratamento de hipertensão podem ser causadores também. Nos mais jovens, o abuso de bebidas alcoólicas, consumir alimentação rica em gordura e açúcar, cigarro e, ainda, o sedentarismo, podem prejudicar a vida sexual do homem. “Pode beber e comer, mas não abuse”, alertou.

 

Estimulantes sexuais

Os estimulantes sexuais são opção para se tentar voltar a ter uma vida sexual ativa e prazerosa. Porém, Dr. Augusto alerta que esses remédios devem ter acompanhamento médico. “Há casos de homens de 20 a 35 anos que usam de forma irregular, sem saber se tem mesmo o problema”, destacou. Ainda segundo o urologista, os estimulantes não darão resultados a homens que não sofrem com disfunção.

Para usar os estimulantes, Dr. Augusto explica que o paciente deve passar por exames para ser receitado o remédio correto. “Pessoas com doença cardiológica e sedentários devem passar por uma avaliação médica. Agora, homens que tomam nitrato não devem usar o estimulante”, alertou.

 O uso de estimulantes sexuais pode causar alguns efeitos colaterais, como: taquicardia, sudorese, dor de cabeça, visão turva ou dupla, dores musculares e, em casos mais graves, cegueira e até infarto. “Por isso é necessário se consultar com um profissional para ele direcionar no tratamento correto”, disse.

 

Dicas

- Use sempre camisinha;

- Faça exames de rotina pelo menos uma vez por ano (check up);

- Fale sobre sexo com o (a) parceiro(a);

- Prepare um ambiente para relaxar e deixe mitos de lado.

 

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