Gripe ou resfriado? O inverno chega e a gripe também? Essas e outras dúvidas você tira agora
Espirrou, é gripe! Nem sempre esta premissa é verdade. Gripe ou resfriado? Outra dúvida que surge quando os primeiros sintomas surgem. A Unimed Catanduva desmitifica esses e mais mitos sobre essa “doença do inverno”... Será?
1 – Espirrei. É gripe ou resfriado?
O fato de espirrar não significa necessariamente que a pessoa está resfriada. Ela pode ser alérgica a alguma coisa ou ter entrado em contato com o ar frio e, desta forma, o corpo sofreu uma reação. O espirro é uma reação fisiológica do organismo para eliminação de impurezas depositadas nas vias aéreas.
2 – Quando o tempo muda, sempre pego gripe. É correta a afirmação?
Não. Na verdade, se a pessoa tem condições de se levantar, ir trabalhar e fazer as atividades diárias normalmente, ainda que com o nariz entupido ou com secreções escorrendo, espirros e moleza, ela está resfriada. Num quadro gripal, o infectado não consegue ao menos sair da cama, e tem, obrigatoriamente, febre durante alguns dias.
3 – Se pegamos uma vez um resfriado, será difícil contrairmos outro de novo?
O resfriado é causado por centenas de vírus, não apenas por um. Isso significa que, se ficamos imunes a um, futuramente outro poderá nos infectar. Durante a vida, adquirimos vários resfriados por conta deste fenômeno.
4 – Então deve ser o mesmo que acontece com a gripe: diversos tipos de vírus nos atacam e nos infectam várias vezes.
Na Antiguidade, não se conhecia a causa da doença. Entretanto, os italianos perceberam que havia uma relação entre os sintomas da gripe e o inverno. Diziam que era a “influenza di freddo”, ou seja, influência do frio. Por isso, o vírus da gripe é conhecido como influenza, e se caracteriza por estar em permanente mutação ou por sofrer recombinação genética. Neste último caso, contra o vírus totalmente modificado, ficamos sem defesa alguma. Este tipo é capaz de gerar, inclusive, uma pandemia de gripe.
5 – Então é o frio que causa um ambiente favorável para a gripe?
No inverno, há tendência de existirem aglomerações maiores de pessoas e esta proximidade viabiliza a proliferação do vírus. Ele não é o causador, mas cria condições para a disseminação da doença. Para que uma pessoa contamine outra ao tossir, espirrar ou falar é preciso que entre elas exista uma distância de, no mínimo, 90cm.
6 – Injeção e xarope são armas contra a gripe e o resfriado?
Pessoas doentes precisam mesmo é de repouso e boa hidratação oral para umedecer as secreções para que sejam mais facilmente expelidas. Ingerir líquidos ajuda também no controle da febre, já que ela aumenta com a perda de líquido pela transpiração. Analgésicos e antitérmicos funcionam amenizando os sintomas, e os xaropes facilitam a fase da tosse com secreção, pois os fluidifica. Porém, o melhor “xarope” é a água mesmo.
7 – Quando ficamos doentes, logo alguém aconselha a ingestão diária de vitamina C. Ela funciona mesmo?
A Medicina não conseguiu o embasamento científico que justificasse a indicação de Vitamina C nos casos de gripes e resfriados. O cientista Linus Pauling, que ganhou os Nobels de Química e da Paz, defendia o uso da substância no combate a tais infecções. Porém, os médicos costumam questionar a afirmação.
8 – E o alho, ajuda a combater a gripe como dizem?
Isto não é um mito, e sim a pura verdade. O alimento é eficaz na prevenção e cura de resfriados, pois essa planta tem substâncias como a alicina, de ação anti-inflamatória e antibacteriana. Na Antiguidade, ele era empregado pelos egípcios, para combater diarreia, e também pelos gregos, como regulador de problemas pulmonares.
Por: Assessoria de Comunicação Unimed Catanduva